Para presidente da Abrasel e da Unecs, esta é uma conquista para todo o setor de comércio e serviços
O Banco Central vai limitar a partir de 1º de outubro a tarifa de intercâmbio média dos cartões de débito a 0,5 por cento e a tarifa máxima a 0,8 por cento do valor da transação, de acordo com circular publicada segunda-feira (26).
Nos últimos oito anos, a tarifa de intercâmbio dos cartões de débito aumentou de 0,79 por cento da transação para 0,82 por cento da transação, enquanto a taxa de desconto caiu de 1,60 por cento da transação para 1,45 por cento, informou o BC em comunicado. A taxa de intercâmbio é paga pelo credenciador do estabelecimento comercial ao emissor do cartão de débito.
Para Paulo Solmucci, presidente da Abrasel e da Unecs, “esta é uma conquista para todo o setor de comercio e serviços, pois estimula a diferenciação de preços por parte dos comerciantes para pagamentos à vista no cartão de débito”, diz. Segundo ele, “a expectativa é que essa redução seja repassada para o consumidor final”. A Unecs teve forte atuação nesta causa.
A autoridade monetária ainda publicou outras duas circulares. A primeira estabelece que a entrada na liquidação centralizada para subcredenciadores passa a ser obrigatória apenas para aqueles que têm giro anual maior que 500 milhões de reais, prevista para 28 de setembro.
A outra determina que passam a ser necessariamente autorizados pelo BC apenas emissores de moeda eletrônica, emissores de instrumento de pagamento pós-pago ou credenciadores com giro anual maior que 500 milhões de reais ou com pelo menos 50 milhões de reais em recursos mantidos em contas de pagamento. Os demais estão dispensados de autorização.
Fonte: Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes)
Unecs (União Nacional de. Entidades do Comércio e Serviços)