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Cartão de crédito é o vilão entre as dívidas

De acordo com a Peic, divulgada nesta quinta-feira, 18 de abril, em março a pesquisa mostrou que 61,2% das famílias declararam ter dívidas entre cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguro. Também houve alta na comparação anual: em abril de 2012, 56,8% haviam declarado ter tais dívidas, segundo a pesquisa.

A pesquisa revela ainda que, mesmo com o aumento do número de famílias endividadas, a percepção dos entrevistados em relação às dívidas e à capacidade de pagamento  é positiva.

“A trajetória observada nos últimos meses de queda dos spreads bancários e o mercado de trabalho ainda aquecido proporcionam condições ainda positivas para os indicadores de inadimplência”, afirmou Marianne Hanson, economista da CNC.

Entre as famílias com contas em atraso, o percentual passou de 19,5%, em março, para 21,5% em abril. Já as famílias que declararam não ter condições de pagar suas dívidas mostrou trajetória semelhante, alcançando 6,7% em abril de 2013, ante 6,3% em março de 2013 e 6,9% em abril de 2012.

O percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso também aumentou na comparação mensal: 21,5% contra 19,5% em março de 2013. Mas diminuiu em relação a abril de 2012, quando foi de 23%, segundo a pesquisa.

O número de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso apresentou trajetória semelhante, alcançando 6,7% em abril de 2013, ante 6,3% em março de 2013 e 6,9% em abril de 2012.

O cartão de crédito foi  um dos principais tipos de dívida, citado por 76,6% das famílias endividadas, seguido por carnês, 20,5%, e por financiamento de carro, 12,1%.

O percentual de famílias com dívidas alcançando em abril o maior patamar desde julho de 2011. Segundo a pesquisa, as políticas de estímulos ao crédito e à aquisição de bens duráveis vêm exercendo impacto sobre os níveis de endividamento desde o segundo semestre de 2012. Entretanto, a percepção das famílias em relação ao seu endividamento é, em geral, positiva, e a proporção de famílias que se declararam muito endividadas permaneceu em patamares baixos.

Segundo a pesquisa da CNC, a alta do número de famílias endividadas em abril aconteceu em ambas as faixas de renda, tanto e relação a março como na comparação co abril de 2012.  Das famílias que ganham até dez salários mínimos, 63,8% delas tinham com dívidas em abril, contra 61,9% em março e 57,9% em abril de 2012. Já entre as famílias com renda acima de dez salários mínimos, o percentual de endividadas passou de 57,1%, em março, para 58,5% em abril. Em abril de 2012 o percentual de famílias com dívidas nesse grupo de renda era de 48,7%.

A alta do número de famílias inadimplentes, com contas ou dívidas em atraso entre os meses de março e abril também ocorreu nas duas faixas de renda pesquisadas. Já na comparação anual, houve queda na faixa com renda até dez salários mínimos. Na faixa de menor renda, o percentual de famílias com contas ou dívidas em atraso passou de 21,5% em março para 23,8% em abril de 2013. Em abril de 2012, 24,6% das famílias nessa faixa de renda haviam declarado ter contas em atraso. Já no grupo com renda superior a dez salários mínimos, o percentual de inadimplentes alcançou 11,2% em abril de 2013, ante 10,4% em março de 2013 e 10,9% em abril de 2012, diz a pesquisa.

Fonte: Portal G1

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